Hábitos, porque mudá-los é tão difícil? Dr. Milton Moura

Fonte: medicinaespiritual.blogspot.com
 
Por: Dr. Milton Moura

 Temos um cérebro que nos conecta com o mundo externo. Ele é ávido por informações. O cérebro é um excelente “gravador” do ambiente em que vivemos. Uma vez que a informação chega ao cérebro ele a grava. Ele está estruturado para permitir três funções básicas: Pensar-Fazer-Ser. O cérebro tem estruturas que permitem essas funções como: o neocortex-cérebro límbico-cerebelo. São literalmente três cérebros em um. Vou explicar de uma forma simples como esses três cérebros comunicam-se entre si e como eles fazem conexões com o corpo inteiro. Essas informaçõe são importantes para aqueles que buscam uma transformação pessoal. É o processo de pensar-fazer-ser que forma os hábitos, isto é, a programação automática e inconsciente pela qual coordena nossos comportamentos. Pessoas que já identificaram algum aspecto em si que sentem a necessidade de mudar e não conseguem. Aqui estão informações importantes para a transformação. Mudar hábito realmente não é uma tarefa fácil, mas extremamente possível. Quer entender o processo? Vamos lá, então. Segure-se, pois depois dessa leitura você não será mais o mesmo. Será uma pessoa diferente e bem melhor. Todo pensamento (aqui compreendido com uma onda de possibilidade quântica) utiliza uma sequência de neurônios, um determinado padrão de disparo, uma determinada combinação produzindo uma certa INFORMAÇÃO. Pense em informação dentro de um campo quântico unificado e interconectado. Enquanto onda, o pensamento é plástico e maleável. Você pode pensar o que quiser, na hora que quiser, quantas vezes você quiser. São cerca de 60.000 a 70.000 pensamentos em um único dia. Uau!!! Nem pensei que pudéssemos pensar tanto assim em apenas um dia! Cada um desses pensamentos “escolhidos” (selecionados)  transmitem um conteúdo (informação). Agora estamos falando de sinapses, circuitos neurais, rede de neurônios cerebrais. Estamos falando da linguagem do cérebro. Estamos falando de memória. Percebemos o mundo e, então, o memorizamos. O cérebro como gravador que é, grava o passado. Hummm. Grava o passado? Aqui está uma chave importante na compreensão no processo de mudança. As vezes, as pessoas ficam presas nessas memórias do passado. Elas estão reinformando e reforçando pensamentos, comportamentos e sentimentos. Dessa forma, repetidas vezes um mesmo pensamento, uma mesma experiência, uma mesma emoção, durante um longo período,  torna-se um hábito. Não percebem conscientemente o que está acontecendo. Ensinaram tão bem o corpo que ele tornou-se a mente mestra que comanda. Qualquer pensamento, de qualquer teor – alegria, tristeza, amor, ódio, ressentimento, perdão – qualquer pensamento produz uma química específica (neurotransmissores). É o pensamento-onda transformando-se em pensamento-partícula. O pensamento torna-se uma informação real no espaço-tempo. São milhares de neurotransmissores a cada pensamento. A simples leitura de uma frase em um livro requer quatrilhões de neurotransmissores. Hummmm. Olha que interessante! Se eu penso cerca de 60.000 vezes ao dia e que cada pensamento produz cerca de quatrilhões de neurotransmissores, não quero nem imaginar o número de neurotransmissores que eu produzo em um único dia.  Vocês já pararam para pensar (mais um pouquinho) nesse campo quântico de infinitas possibilidades? A potencialidade de um pensamento está lá. São infinitas as possibilidades. Desses 60.000 que pensamos em um único dia, 90% são iguais ao dia anterior ou recorrentes. Facilitamos as vias, as sequências de disparos dos neurônios. E tem mais… Não estamos acostumados a pensar sobre o que estamos pensando. Ou estou enganado? Tudo tem uma informação. Isso é maravilhoso!! Toda essa sequência é feita pelo córtex cerebral (Cérebro pensante) – Neocortex. Essa informação chega a estruturas internas cerebrais chamado de cérebro límbico. Uma nova sequência de neurônios são requisitados para “transformar” essa informação em neuropeptídeos. A química do sentimento/emoção. Esses neuropeptídeos por sua vez, estimulam centros hormonais específicos e, ao mesmo tempo, transmitem a mesma informação rapidamente pelo tronco cerebral em direção ao corpo inteiro. É a via rápida de informação. Os centros hormonais vão produzir substâncias informacionais – “ligantes” – chamadados de hormônios que entram na corrente sanguínea e também percorrem todo o corpo levando a informação às células (Qual informação? Aquela que você pensou ali em cima). Possuímos, então, duas vias de condução da informação que chegam ao corpo. Uma pela via rápida através do tronco cerebral-coluna-corpo e outra não tão rápida, através da circulação sanguínea-corpo. Nesse momento, você está tendo uma experiência. E o produto final dessa experiência é a emoção/sentimento. Produzimos também memórias desses comportamentos mediadas pela emoção. Essa memória é de longo prazo. Duradoura. Uma carga emocional grande constrói uma memória de longa duração. Aqui temos outra chave para compreendermos o processo de transformação. Repetimos memórias emocionais. Repetimos o passado. Repetimos a mesma coisa dia após dia. Uma onda de possibilidade (pensamento) e uma emoção (sentimento) chegam com seu “teor” informacional (alegria, ódio, tristeza, gratidão, ressentimento, etc,etc)  às células (ao corpo todo). Circulamos informações. As células estão prontas para receberem essas informações. Elas produzem receptores específicos para “receberem” esses “ligantes” (hormônios). Ligantes e receptores formam o que chamamos de moléculas da emoção (Agradecimento a pesquisadora Candace Pert). Elas tocam um acorde específico e sinalizam – adivinham quem? – os genes.   Através de processos intracelulares específicos os genes são sinalizados para produzirem aquilo que sabem fazer de melhor: proteínas. Nosso corpo é uma máquina de produzir proteínas. A pele produz elastina. O estômago produz enzimas. O pâncreas produz insulina. E assim por diante. Vejam que fantástico isso. Os genes precisam ser informados para funcionarem. Eles necessitam  ser “ligados” ou “desligados”. Agora imaginem outra coisa interessante. Pensem quanticamente. Pensem em energia. Associem energia com teor de informação. Como estamos sinalizando nossos genes? Qual informação? Qual energia? Alegria? Culpa? Ressentimento? Gratidão? Amargura? Perdão? Amor? Qual o teor ou energia dessa informação? O cérebro (por intermédio de um único pensamento) consegue comunicar-se com as células? Conseguem “ligar” e “desligar” genes. Vocês não acham isso incrível? Abre um campo enorme de atuação terapêutica para diversas doenças. Ou seja, caso eu consiga mudar meus pensamentos, meus comportamentos e meus sentimentos eu consigo sinalizar meus genes de uma maneira diferente também e produzir proteínas saudáveis. Hummmm. Como consigo isso? Modificando o hábito de ser você mesmo. Vamos adiante um pouco mais e entender a dificuldade desse processo de mudar o hábito de ser você mesmo. Depois que essa informação sinaliza o corpo inteiro, o cérebro continua monitorando o mesmo. O pensamento (Neocórtex) sinalizou a formação de um sentimento/emoção (Cérebro límbico) que por sua vez irrigou pela corrente sanguínea e tronco cerebral o corpo por inteiro as mesmas informações, “ensinando” o corpo emocionalmente. Agora, o corpo está aprendendo; está tendo uma experiência. Está tendo uma ação. Está fazendo aquilo que lhe foi informado. Caso a mesma informação seja repetidas vezes realizada, o corpo produz sempre as mesmas informações com as mesmas experiências. Essa informação será incorporada pelo cerebelo como uma atividade automática. Esta formado um hábito. Desta forma, temos um cérebro preparado para pensar-fazer-ser. Temos o Neocórtex que pensa, temos o Cérebro Límbico que faz uma experiência com emoção e  o Cerebelo que incorpora um hábito e passamos a ser. Pensar-fazer-ser. Inicialmente eu sinto o que estou pensando e posteriomente eu penso o que estou sentindo. Rependido-se esse ciclo várias e várias vezes tornar-se-á um estado de ser. O estado de ser de uma pessoa é aquilo que ela pensa e aquilo que ela sente. Esse ciclo entre pensar e sentir repetidas vezes durante anos e anos tornar-se um hábito. Os  hábitos não exigem pensamento consciente sobre os comportamentos. Virou habitual. Virou familiar. Tornou-se inconsciente. Tornou-se 95% daquilo que você é, isto é, sou 95% inconsciente. Para mudar, para realmente mudar, temos que nos tornar conscientes dos processos inconscientes. Temos que nos familiarizar com… nos tornar familiar com aspectos habituais e inconsciente. Quem é capaz de fazer isso? Quem ou o que é capaz de proporcionar essa familiaridade com o insconsciente? A capacidade que todos nós temos chamada metacognição. O que é isso? Capacidade de pensar sobre o que estamos pensando. Essa é uma capacidade do Lobo Frontal cerebral. Essa é uma capacidade desenvolvida pela meditação. Podemos nos transformar pelo pensamento.  Ele é poderoso. Agora, você é uma pessoa diferente daquela do início da leitura. Você disparou novos neurônios, produziu novos neuropeptídeos, circulou novas moléculas da emoção e sinalizou novos genes. Você está começando a compreender o processo de mudança. Abraços fraternos Dr Milton Moura é cardiologista, ativista quântico e neurocientista. https://drmiltonmoura.com/about/ Postado por Sérgio Vencio às domingo, setembro 27, 2015 ponta da praia

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