O Palácio das Possibilidades 3 – O que eu penso consistentemente se torna minha realidade

Postado por Rafael Zen 0 Comments

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Mais fundamentos antes de investigarmos os “como fazer”. Esta séria toda pode ser reduzida a uma sentença…

“O que eu penso consistentemente se torna a minha realidade.”

Tudo se reduz a isto.

Isto não é novidade, é claro. É provavelmente a regra mais fundamental em toda a psicoterapia. Para enfatizar isto, eu listo abaixo algumas citações de literatura consagrada. A mulheres irão notar (e espero que desculpem) que o gênero masculino é utilizado nas citações. Isto porque vieram de homens que, naquele tempo, não sabiam nada melhor (sorriso).

- Da Bíblia: “O que o homem pensa, no seu coração ele é”

- De Ralph Waldo Emerson: “O que o homem pensa, é o que ele se torna”

- De “Um Curso em Milagres”: “O mundo que você vê é o que você atribui a ele, nada mais que isto. Mas apesar de não ser nada mais que isto, não é menos. Portanto, para você isto é importante. É a testemunha do seu estado mental, a foto externa da condição interna. O que o homem pensa, é o que ele percebe.

Apesar de não vermos isso dito desta forma, o principal objetivo da psicoterapia sempre foi fazer os clientes mudarem seus pensamentos habituais de forma que a qualidade de suas vidas (sua realidade) mude para melhor. O objetivo inicial tem sido fazer com que os clientes pensem diferente sobre seus traumas, medos, culpas, tristezas, etc. esperando que eles venham a colocar estas coisas “em perspectiva” e vão viver suas vidas mais positivamente. Seus pensamentos habituais, uma vez mudados, se tornam sua nova realidade.

Muitos clientes não estão cientes do Palácio das Possibilidades em que eles vivem porque eles habitam nos seus calabouços pessoais entre pensamento de abusos do passado, memórias de guerra, medo, culpa e coisas parecidas. Seus pensamentos habituais se tornaram sua realidade, e, quando eles entram na sua sala, trazem o calabouço com eles. As escrituras nas paredes fornecem uma evidência gráfica da culpa, vergonha, e etc. que eles têm, e ESTÁ ESCRITO LÁ EM LETRAS MAIÚSCULAS, GRITANDO COM ELES. Tem outras escrituras, é claro, até algumas de natureza mais positiva. Entretanto, está subjugada por aquelas de letras maiúsculas.

Aquelas letras grandes se tornam o foco dos seus pensamentos, o centro das suas existências. Elas se tornam “limites” de uma vida inteira e vão continuar a ser assim, até que aquelas escrituras sejam apagadas e substituídas.

Isto me lembra de “Ned”, um senhor que mora no mesmo bairro que eu. Ned é o extremo pessimista e é bem orgulhoso disto. A conversa dele consistentemente gira em torno dos problemas da sua vida, do mundo, etc. e, como você pode esperar, ele consegue manifestar muitos problemas na sua realidade. Em contraste, eu sou bem otimista. Aos olhos de alguns (especialmente de Ned), eu seria um grande competidor de Pollyanna. Eu estou sempre olhando para oportunidades, e, de forma interessante, parece que acho. Ned também parece encontrar o que ele procura (problemas). Ele raramente acha oportunidades. Vemos o mundo de forma bem diferente, ainda que estejamos olhando para o mesmo mundo.

Há muitos anos atrás, Ned e eu estávamos conversando sobre o filme “Rocky”. Eu achei o filme divertido. Pra mim, era sobre como uma pessoa “que já foi” pode se levantar pelo próprio esforço e lutar com o campeão mundial dos pesos pesados. Foi emocionante. Foi um glorioso exemplo do poder do espírito humano. Entretanto, quando perguntei a Ned sobre sua opinião a respeito do filme ele disse, “é sobre dois vagabundos se batendo”. Apesar do filme ter sido o mesmo para nós dois, exatamente as mesmas palavras, quadros, música, etc., tivemos reações diametralmente opostas. Como pode ser? A única diferença, é claro, foi o que levamos até o filme.

Foi o nosso filtro (nossos pensamentos habituais) através dos quais percebemos os eventos e demos significados a eles (nossa realidade). Aquele filme, assim como a vida, foi a projeção exterior no nosso estado interior. Nossa experiência foi estritamente um trabalho interno. Vemos a vida como uma projeção/reflexo do que está na nossa mente. O que pensamos consistentemente se torna nossa realidade. Como meu amigo Jim Newman fala:

“Os pensamentos de ontem criaram o seu presente. Os pensamentos de hoje estão criando o seu futuro.”

Esta é outra maneira de dizer, “o que eu penso consistentemente se torna a minha realidade”. Outra maneira de dizer é “Um rosto feliz não acontece por acaso, acontece por causa de pensamentos felizes.” Veja, a idéia está por toda a parte. Pense o que você sempre pensou e você terá o que sempre teve.

Conforme exploramos na última vez, estamos consistentemente consultando a escrituras nas nossas paredes. Fazemos isto o dia inteiro e as palavras escritas de forma mais proeminente nas nossas paredes se tornam nossos pensamentos habituais (e portanto nossa realidade). Gostaríamos, é claro, todos de ter uma realidade melhor. Preferiríamos ter mais liberdade emocional, estar mais envolvidos espiritualmente, viver nos anexos mais caros do Palácio de Possibilidades pessoal. O que se segue então, é que a forma de alcançar uma realidade melhor é mudar o que pensamos consistentemente (nossos pensamentos habituais), por que mudando o que pensamos consistentemente, automaticamente muda nossa realidade.

Estou ciente que isto é um tipo de abordagem cognitiva e, com tal, tem algumas coisas antigas (porém poderosas). O que nos leva a outros níveis aqui é a combinação destas ferramentas com a EFT e as abordagens energéticas. A tecnologia da EFT limpa o conteúdo emocional pesado de forma bem mais eficiente do que as abordagens cognitivas. Este alívio, combinado com o uso criativo de ferramentas do tipo cognitivas, nos permite mais facilmente reescrever (substituir) as palavras nas nossas paredes. Uma vez apagadas as palavras limitantes das nossas paredes, podemos substituí-las com qualquer coisa que desejamos. Apagar e substituir. Nossa meta aqui é chegar ao ilimitado. Oh meu Deus!

Na próxima vez iremos explorar uma dessas ferramentas.

Com amor,

Gary

Tradução: André Lima

 

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