Simão chegou com uma fobia de elevadores. Contou que esta situação já durava há algum tempo mas que “o medo tem vindo a aumentar e começa a limitar a minha vida”.
Perguntei-lhe o que sentia quando entrava num elevador. Ele explicou que era como se “uma coisa viesse em direção à minha cara e me retirasse o ar”. Começámos então por trabalhar com essa sensação. Recorremos bastante à técnica da visualização e às sensações físicas que o Simão tinha quando entrava em elevadores. Ao sintonizar-me com tudo o que ele estava a sentir, tornou-se intuitivo guiá-lo e ir trabalhando as várias camadas e aspectos do problema (todas as lembranças, pânico interno, ansiedade por se sentir a sufocar, etc.).
Este foi um tratamento bastante rápido, foram precisas apenas duas sessões (4 horas ao todo). No final da primeira sessão, perguntei se podíamos fazer um teste e o Simão aceitou, dizendo que já se sentia confortável para tentar. Levei-o ao elevador do meu prédio e pedi-lhe que entrasse. Ele conseguiu fazê-lo com relativa facilidade, sem se sentir a sufocar.
Quando se encontrou comigo para a segunda sessão, o Simão contou-me que já entrava muito mais facilmente nos elevadores do seu local de trabalho. Trabalhámos nas pequenas sensações que ainda restavam e, no final, fomos até ao elevador novamente. Ele disse que se sentia “bem, como se estivesse em outro local qualquer”. A sua fobia tinha desaparecido.
Esta é uma das características mais incríveis da EFT, a rapidez com que atua. Desde que sejam trabalhados todos os aspetos, todos os pequenos sinais e sintomas que aparecem no corpo, vão-se libertando os pequenos gatilhos que ativam a fobia e esta acaba por ser eliminada